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Aplicação de filme para DTF UV: quando o problema não está no produto, mas no procedimento

Aplicação de filme para DTF UV: quando o problema não está no produto, mas no procedimento

Recentemente, um cliente entrou em contato relatando dificuldades para adesivar nosso filme para DTF UV em uma superfície de fórmica. Segundo ele, o material não fixava como esperado.

No entanto, o mesmo cliente havia conseguido aplicar o mesmo filme com sucesso em outros materiais, como acrílico e vidro.

Diante da situação, buscamos uma opinião de um parceiro com ampla experiência em impressão UV. A explicação foi simples: o problema não estava no filme, mas sim no procedimento de aplicação.

O que acontece em superfícies diferentes?

Para superfícies como fórmica, MDF ou materiais porosos, o processo de aplicação deve ser mais lento do que em substratos lisos e regulares. Essa é uma característica natural do produto e não um defeito.

Além disso, o verniz também influencia diretamente no resultado:

  • Mesmo com alta potência de lâmpada, dependendo do tipo de verniz, a secagem pode não ser 100%.
  • Para obter o brilho semelhante ao de resina, a lâmpada não deve estar com potência excessiva, pois isso pode deixar o acabamento fosco.
  • Quanto maior o volume de verniz, mais rígida a impressão se torna, o que pode dificultar a adesivagem, especialmente em superfícies muito lisas ou muito porosas.

Ao trabalhar com DTF UV, é fundamental adequar o processo à superfície. Pequenos ajustes, como controlar a potência da lâmpada e adaptar a velocidade da aplicação, fazem toda a diferença para garantir uma fixação perfeita e um acabamento de alta qualidade.

O caso reforça que, na maioria das vezes, a dificuldade não está no filme, mas sim no método utilizado. Conhecer as particularidades de cada material é essencial para explorar todo o potencial do DTF UV.

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